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Transtorno do Espectro Autista (TEA)

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição que se manifesta tipicamente nos primeiros anos de vida, e é o caracterizada por desafios na comunicação e interação social, bem como por padrões de comportamento restritos e repetitivos. 

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 1 em cada 160 crianças apresentam o transtorno.

Abaixo, conheça as principais informações sobre esta condição. 

Nesta página, você vai saber:

O que é Transtorno do Espectro Autista?

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição do desenvolvimento neurológico que afeta a comunicação social, o comportamento e as habilidades de interação social de uma pessoa.

Quais os sintomas?

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é caracterizado por uma ampla gama de sintomas que afetam a comunicação social, o comportamento e as habilidades de interação social de uma pessoa. É importante ressaltar que o TEA é altamente variável e afeta cada indivíduo de maneira única, variando desde formas mais leves até formas mais graves. Os sintomas principais associados ao TEA são:

Dificuldades na Comunicação Social

  • Dificuldade em entender e responder às pistas sociais, como expressões faciais, tom de voz e linguagem corporal.
  • Dificuldade em iniciar ou manter conversas e em compartilhar interesses ou emoções com outras pessoas.
  • Falta de reciprocidade social, ou seja, dificuldade em desenvolver relacionamentos e em entender as necessidades e perspectivas dos outros.

Comportamentos Repetitivos e Interesses Restritos

  • Padrões de comportamento repetitivos, como balançar o corpo, bater as mãos, alinhar objetos ou repetir frases.
  • Interesses restritos e intensos em certos temas, muitas vezes com foco em detalhes específicos, como veículos, números, datas ou tópicos incomuns.
  • Adesão rígida a rotinas e dificuldade em lidar com mudanças na rotina ou no ambiente.

Sensibilidades Sensoriais

  • Sensibilidades sensoriais aumentadas ou diminuídas a estímulos como luz, som, tato, cheiro ou sabor.
  • Reações extremas a certos estímulos sensoriais, como cobrir os ouvidos em resposta a sons altos ou evitar toque físico.

Dificuldades na Linguagem e Comunicação

  • Atraso ou ausência de fala, ou uso repetitivo e estereotipado da linguagem.
  • Dificuldade em entender o significado e o contexto da linguagem falada, humor ou figuras de linguagem.
  • Uso repetitivo de palavras ou frases específicas (ecolalia) ou inversão de pronomes (por exemplo, referindo-se a si mesmo em terceira pessoa).

Padrões de Movimento e Coordenação

  • Padrões de movimento incomuns, como balançar o corpo, girar ou andar na ponta dos pés.
  • Dificuldades com a coordenação motora grossa e fina, como habilidades motoras finas deficientes para atividades como escrever, amarrar sapatos ou comer com talheres.

Variação de Funcionamento

O TEA é altamente variável e afeta cada pessoa de maneira diferente. Alguns indivíduos com TEA podem ter habilidades intelectuais significativas e serem capazes de viver de forma independente, enquanto outros podem ter deficiências intelectuais significativas e precisar de apoio contínuo ao longo da vida.

Quais as causas?

As causas exatas do Transtorno do Espectro Autista (TEA) ainda não são completamente compreendidas, mas evidências sugerem que uma combinação de fatores genéticos, biológicos e ambientais pode desempenhar um papel no desenvolvimento da condição. Algumas das principais teorias sobre as causas do TEA são:

Fatores Genéticos

Uma teoria amplamente aceita é que a fibromialgia resulta de uma disfunção no processamento da dor pelo sistema nervoso central. Estudos sugerem que pessoas com fibromialgia podem ter uma sensibilidade aumentada à dor devido a alterações na maneira como o cérebro e a medula espinhal processam e respondem aos sinais de dor.

Fatores Biológicos

Alterações nos neurotransmissores, substâncias químicas que transmitem sinais entre os neurônios no cérebro e no sistema nervoso, também podem desempenhar um papel na fibromialgia. Por exemplo, níveis anormais de neurotransmissores como serotonina, dopamina e substância P foram observados em pessoas com fibromialgia, o que pode afetar a regulação da dor, do humor e do sono.

Fatores Ambientais

Estudos sugerem que a fibromialgia pode ter uma base genética, com um maior risco de desenvolvimento da condição em pessoas que têm parentes de primeiro grau com fibromialgia. No entanto, ainda não está claro se a fibromialgia é herdada diretamente ou se há uma predisposição gené

Interações Gene-Ambiente

Trauma físico ou emocional, como lesões, cirurgias, abuso ou eventos estressantes da vida, também podem desencadear ou exacerbar os sintomas da fibromialgia em algumas pessoas. O estresse crônico pode desencadear respostas neuroendócrinas anormais, afetando o sistema nervoso central e aumentando a sensibilidade à dor.

Condições Médicas Subjacentes

Distúrbios do sono, como insônia, apneia do sono e síndrome das pernas inquietas, são comuns em pessoas com fibromialgia e podem estar associados ao desenvolvimento da condição. A falta de sono reparador pode levar a alterações na regulação da dor, aumento da fadiga e piora dos sintomas da fibromialgia.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um processo complexo que envolve a avaliação cuidadosa dos sintomas e do desenvolvimento da pessoa por profissionais de saúde especializados em saúde mental e desenvolvimento infantil. Não existe um único teste diagnóstico para o TEA, e o diagnóstico é geralmente baseado em uma avaliação abrangente e multidisciplinar que inclui várias etapas, como observação clínica, entrevistas com pais ou cuidadores, e uso de instrumentos padronizados de avaliação. Os passos comuns envolvidos no processo de diagnóstico do TEA são:

Avaliação Inicial

O processo de diagnóstico geralmente começa com uma avaliação inicial realizada por um médico de cuidados primários, pediatra, psicólogo ou outro profissional de saúde. Isso pode envolver uma revisão do histórico médico e do desenvolvimento da pessoa, bem como uma avaliação inicial dos sintomas relatados pelos pais ou cuidadores.

Avaliação Clínica e Observação

A avaliação clínica é realizada por profissionais de saúde especializados em TEA, como psiquiatras, psicólogos, pediatras do desenvolvimento ou neurologistas infantis. Isso pode envolver observação direta do comportamento da pessoa em diferentes configurações, como em consultório, escola ou em casa, para identificar padrões de comportamento consistentes com o TEA.

Entrevistas com Pais ou Cuidadores

Entrevistas estruturadas ou semi-estruturadas com os pais ou cuidadores são uma parte importante do processo de diagnóstico do TEA. Os profissionais de saúde geralmente perguntam sobre o desenvolvimento inicial da criança, marcos do desenvolvimento, comportamento social, linguagem e comunicação, além de histórico médico e familiar.

Uso de Instrumentos de Avaliação Padronizados

Existem vários instrumentos de avaliação padronizados que são usados para auxiliar no diagnóstico do TEA, como o Autism Diagnostic Observation Schedule (ADOS) e o Autism Diagnostic Interview-Revised (ADI-R). Esses instrumentos ajudam os profissionais de saúde a avaliar os sintomas do TEA de forma consistente e objetiva.

Avaliação Multidisciplinar

O diagnóstico do TEA geralmente envolve uma equipe multidisciplinar de profissionais de saúde, incluindo psicólogos, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos e educadores especializados. Cada membro da equipe contribui com sua expertise para uma avaliação abrangente das necessidades e capacidades da pessoa.

Exclusão de Outras Condições Médicas

Durante o processo de diagnóstico, os profissionais de saúde também podem realizar exames médicos e avaliações para descartar outras condições médicas que possam estar contribuindo para os sintomas da pessoa, como deficiência auditiva, deficiência intelectual, transtorno de ansiedade ou transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH).

Tem cura?

Atualmente, não existe uma cura definitiva para o Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Quais os tratamentos?

O tratamento do Transtorno do Espectro Autista (TEA) é altamente individualizado e abrange uma variedade de abordagens terapêuticas destinadas a ajudar a pessoa com TEA a desenvolver habilidades sociais, de comunicação e adaptativas, bem como a reduzir os sintomas que podem interferir em seu funcionamento diário. Algumas das principais modalidades de tratamento para TEA são:

Intervenção Comportamental

  • Análise do Comportamento Aplicada (ABA): A ABA é uma abordagem baseada em evidências que se concentra em ensinar habilidades sociais, de comunicação e adaptativas por meio de técnicas de reforço positivo e estratégias de modelagem comportamental.
  • Terapia Intensiva Precoce: O início precoce da intervenção é fundamental para maximizar o potencial de desenvolvimento da criança. A terapia intensiva precoce envolve a implementação intensiva de técnicas comportamentais e educacionais adaptadas às necessidades individuais da criança.
  • Intervenção baseada em TEACCH (Tratamento e Educação de Crianças Autistas e com Deficiências Relacionadas à Comunicação): Essa abordagem se concentra na organização do ambiente e na estruturação de atividades para ajudar as pessoas com TEA a desenvolver habilidades de independência e funcionamento adaptativo.

Terapias de Fala e Linguagem

Terapia de Comunicação Aumentativa e Alternativa (CAA): Para pessoas com TEA que têm dificuldades significativas na fala verbal, a CAA pode ser útil para ajudar a desenvolver formas alternativas de comunicação, como o uso de sinais, símbolos ou dispositivos de comunicação.

Terapias Ocupacionais

Terapeutas ocupacionais trabalham para desenvolver habilidades motoras finas, habilidades de autocuidado, habilidades sociais e habilidades de funcionamento cognitivo para ajudar as pessoas com TEA a se tornarem mais independentes em suas atividades diárias.

Intervenções Educacionais Especializadas

Programas educacionais individualizados e adaptados às necessidades específicas de cada pessoa com TEA podem ajudar a promover o desenvolvimento acadêmico, social e emocional. Isso pode incluir serviços de apoio e recursos educacionais, como salas de aula inclusivas, adaptações curriculares e suporte individualizado.

Suporte Familiar e Psicossocial

O apoio emocional e prático para famílias de pessoas com TEA é fundamental. Isso pode incluir terapia familiar, grupos de apoio, educação sobre TEA e treinamento para pais.

Medicação

Alguns medicamentos podem ser prescritos para tratar sintomas específicos associados ao TEA, como hiperatividade, impulsividade, agressão, ansiedade ou problemas de sono. No entanto, a medicação é geralmente usada para tratar sintomas específicos e não é uma cura para o TEA.

É importante ressaltar que o tratamento do TEA é altamente individualizado e pode evoluir ao longo do tempo à medida que as necessidades da pessoa mudam. O objetivo do tratamento é ajudar a pessoa com TEA a alcançar seu máximo potencial e melhorar sua qualidade de vida, promovendo a independência, a comunicação eficaz e o funcionamento adaptativo em sua vida diária.

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