A Dor Crônica é uma condição que afeta 36,9% dos brasileiros com mais de 50 anos, segundo o Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos (ELSI-Brasil). Diferente da dor aguda, que atua como um alarme para o corpo, a dor crônica pode existir sem uma causa aparente, tornando-se uma condição complexa e multifatorial.
Nesta página, conheça as principais informações sobre esta condição.
A dor crônica é geralmente definida como dor persistente que persiste por mais de três a seis meses, ultrapassando o período típico de cicatrização de lesões. Ao contrário da dor aguda, que é geralmente um sinal de lesão ou doença em progresso, a dor crônica muitas vezes persiste além do tempo esperado.
Acidentes, quedas ou lesões esportivas podem desencadear dor crônica, especialmente se houver danos aos nervos ou tecidos moles.
Doenças como artrite, fibromialgia, diabetes e doenças neurológicas podem causar dor crônica devido à natureza persistente dessas condições.
Resultante de danos ou mau funcionamento do sistema nervoso, a dor neuropática pode persistir por longos períodos.
A dor crônica está frequentemente associada a condições psicológicas, como depressão e ansiedade, formando uma interação complexa conhecida como dor psicogênica.
A dor crônica muitas vezes limita a capacidade de realizar atividades diárias normais, como caminhar, levantar objetos ou trabalhar.
A convivência constante com a dor pode levar a sintomas emocionais, como irritabilidade, depressão e isolamento social.
A dor crônica frequentemente interfere no sono, contribuindo para fadiga e diminuição da qualidade de vida.
A constância da dor pode levar à diminuição da qualidade de vida global, afetando relacionamentos, carreira e bem-estar geral.
Um histórico médico abrangente e uma avaliação física são essenciais para identificar a origem da dor e determinar o tratamento mais adequado.
Imagens médicas, testes de laboratório e procedimentos específicos podem ser realizados para diagnosticar condições subjacentes.
Dada a conexão entre dor crônica e saúde mental, a avaliação psicológica pode ser crucial para um plano de tratamento abrangente.
O tratamento eficaz da dor crônica muitas vezes requer uma abordagem multidisciplinar que pode incluir medicamentos, fisioterapia, intervenções psicológicas e, em alguns casos, procedimentos invasivos.
Analgésicos, anti-inflamatórios, antidepressivos e anticonvulsivantes são frequentemente prescritos para controlar a dor e seus efeitos.
A Neuromodulação tem emergido como uma abordagem promissora no tratamento da dor crônica, oferecendo alternativas para pacientes que não respondem adequadamente a tratamentos convencionais.
Na Glia, temos equipe especializada nos tratamentos com as técnicas de Neuromoduação Estimulação Magnética Transcraniana (EMT) e Estimulação Transcraniana por Corrente Contínua (ETCC).
Exercícios específicos, terapias manuais e técnicas de reabilitação podem melhorar a função e reduzir a intensidade da dor.
Terapias cognitivo-comportamentais, biofeedback e terapia de relaxamento podem ajudar a gerenciar aspectos emocionais associados à dor crônica.
Injeções, bloqueios nervosos e estimulação nervosa são algumas opções para interromper ou modular os sinais de dor.
A dor crônica é altamente individual, e a resposta ao tratamento pode variar significativamente entre os pacientes.
Algumas medicações podem causar efeitos colaterais significativos, exigindo um equilíbrio cuidadoso entre benefícios e riscos.
A abordagem eficaz muitas vezes requer a combinação de diferentes modalidades de tratamento, exigindo coordenação entre profissionais de saúde.
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@ GLIA NEUROLOGIA E NEUROMODULAÇÃO. 2023