Depressão

Cada vez mais comum, a depressão é uma doença crônica, complexa, que pode ter inúmeros fatores como causa. 

Em 2019, 280 milhões de pessoas sofriam com depressão no mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Era o segundo transtorno mental mais frequente, atrás da Ansiedade. Estudo apontou que, durante a Pandemia de COVID-19, o número de pessoas afetadas pela depressão aumentou 27%. 

Nesta página, conheça as principais informações sobre ela. 

Nesta página, você vai saber:

O que é Depressão?

A depressão, também conhecida como transtorno depressivo maior, é uma condição de saúde mental caracterizada por sentimentos persistentes de tristeza, desesperança e uma perda geral de interesse na vida. Pode afetar todos os aspectos da vida de uma pessoa, incluindo emoções, pensamentos, comportamentos e funções físicas.

Quais as causas?

Fatores genéticos

Existe uma predisposição genética para a depressão, e pessoas com histórico familiar da condição têm um risco aumentado.

Desequilíbrios químicos no cérebro

Alterações nos níveis de neurotransmissores, como serotonina, noradrenalina e dopamina, estão associadas à depressão.

Fatores ambientais

Experiências traumáticas, estresse crônico, eventos de vida significativos e condições socioeconômicas podem desencadear ou contribuir para o desenvolvimento da depressão.

Doenças físicas

Algumas condições médicas, como doenças crônicas, distúrbios hormonais e condições neurológicas, estão associadas a um maior risco de depressão.

Quais os sintomas?

Humor depressivo persistente

Sentimentos persistentes de tristeza, desesperança ou vazio.

Perda de interesse ou prazer

Diminuição do interesse ou prazer em atividades anteriormente apreciadas.

Alterações no peso e apetite

Mudanças significativas no peso corporal e no apetite, para mais ou para menos.

Distúrbios do sono

Insônia ou sono excessivo, frequentemente acompanhados por dificuldades de concentração.

Fadiga e perda de energia

Sensação constante de fadiga e falta de energia, mesmo após períodos de descanso.

Sentimentos de culpa ou desvalorização

Autoavaliação negativa, sentimentos de culpa e desvalorização.

Dificuldades cognitivas

Dificuldades de concentração, tomada de decisões e memória prejudicada.

Pensamentos suicidas

Em casos graves, podem ocorrer pensamentos suicidas.

Como é feito o diagnóstico?

Entrevista clínica

Um profissional de saúde mental conduz uma entrevista detalhada para avaliar sintomas, histórico médico e fatores de risco.

Questionários e escalas de avaliação

Ferramentas padronizadas são frequentemente utilizadas para quantificar a gravidade dos sintomas.

Exclusão de condições médicas

Para garantir um diagnóstico preciso, é importante descartar condições médicas que possam estar contribuindo para os sintomas.

Depressão tem cura?

Embora a depressão não tenha uma “cura” universal e definitiva para todos, é uma condição tratável.

Quais os tratamentos?

O tratamento da Depressão geralmente envolve uma abordagem multifacetada, incluindo tanto intervenções farmacológicas quanto não farmacológicas.

Psicoterapia

A terapia cognitivo-comportamental (TCC), a terapia interpessoal (TIP) e a psicoterapia psicodinâmica são abordagens eficazes.

Medicamentos Antidepressivos

Medicamentos antidepressivos, como os inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS) e os inibidores da recaptação de noradrenalina e serotonina (IRNS), são frequentemente prescritos para ajudar a regular os desequilíbrios químicos no cérebro associados a esses transtornos.

Neuromodulação

Juntamente com as abordagens convencionais, as técnicas de neuromodulação não invasiva têm se consagrado como alternativas eficazes e promissoras para o tratamento da Depressão.

A Estimulação Magnética Transcraniana (EMT) é aprovada desde 2013 pela Agencia Nacional de Vigilancia Sanitária (Anvisa) e pelo FDA desde 2008, para o tratamento de depressão. O Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Associação Médica Brasileira (AMB) também aprovam a técnica. Em Israel, Canadá e Austrália, a utilização da EMT é autorizada desde 1998. 

Estas técnicas alteram a atividade elétrica ou magnética do cérebro, o que ajuda a regular o humor e reduzir os sintomas associados ao transtorno.

Embora ainda em estágios iniciais de pesquisa, a Neuromodulação não invasiva mostra potencial para complementar e até mesmo melhorar os resultados do tratamento para Depressão, oferecendo uma opção adicional para aqueles que não respondem adequadamente a outras formas de intervenção.

Quer obter mais informações sobre o tratamento com neuromodulação não invasiva para depressão? Acesse o artigo pelo link, e saiba quando e por que recorrer ao tratamento, suas vantagens, benefícios e como é feito.

Na Glia, temos equipe especializada nos tratamentos com as técnicas de Neuromodulação Estimulação Magnética Transcraniana (EMT) e Estimulação Transcraniana por Corrente Contínua (ETCC). 

Terapia Eletroconvulsiva (TEC)

Reservada para casos graves e resistentes ao tratamento, envolve a aplicação controlada de correntes elétricas no cérebro.

Não realizamos tratamentos com esta terapia na Glia.

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@ GLIA NEUROLOGIA E NEUROMODULAÇÃO. 2023