A Ansiedade é uma resposta natural e adaptativa a situações estressantes, mas quando se torna excessiva e persistente, pode evoluir para um Transtorno de Ansiedade.
Ela é uma das condições de saúde mental mais prevalentes globalmente, contribuindo significativamente para a carga global de doenças. Em 2019, cerca de 301 milhões de pessoas em todo o mundo vivam com transtornos de ansiedade , segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Conheça as principais informações sobre esta condição.
A Ansiedade é um transtorno mental comum, que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. É caracterizada por sentimentos intensos de preocupação, medo e nervosismo, muitas vezes acompanhados por sintomas físicos como tremores, sudorese e palpitações.
Existe uma predisposição genética para transtornos de ansiedade. Se membros da família têm histórico de ansiedade, há uma maior probabilidade de que um indivíduo também possa desenvolver a condição.
Alterações nos níveis de neurotransmissores, como serotonina, noradrenalina e GABA, podem influenciar a regulação do humor e contribuir para a ansiedade.
Distúrbios no funcionamento do sistema nervoso central, incluindo o sistema límbico, que está envolvido no processamento emocional, podem desempenhar um papel.
Pessoas com ansiedade muitas vezes apresentam uma resposta exagerada ao estresse, com liberação excessiva de hormônios do estresse como o cortisol.
Eventos traumáticos, abusos, perdas significativas ou outras experiências de vida estressantes podem desencadear ou contribuir para transtornos de ansiedade.
Observar comportamentos ansiosos em membros da família ou em outras figuras significativas pode influenciar o desenvolvimento de padrões semelhantes em uma pessoa.
Padrões de pensamento negativo, como antecipar o pior cenário possível, podem contribuir para a ansiedade.
Ambientes de vida ou de trabalho estressantes, pressões sociais, mudanças significativas ou incertezas podem desencadear ou agravar a ansiedade.
A exposição a substâncias tóxicas ou drogas pode desencadear sintomas de ansiedade.
Ambientes familiares que são superprotetores ou excessivamente críticos podem contribuir para a ansiedade.
Pessoas propensas a preocupações constantes e excessivas podem desenvolver transtornos de ansiedade.
Pessoas propensas a preocupações constantes e excessivas podem desenvolver transtornos de ansiedade.
Algumas condições médicas, como doenças cardíacas, diabetes e problemas de tireoide, podem estar associadas a sintomas de ansiedade.
Alterações hormonais, como as que ocorrem na menopausa, gravidez ou distúrbios da tireoide, podem influenciar a ansiedade.
Um aspecto central do transtorno de ansiedade generalizada é a preocupação persistente e excessiva com eventos futuros.
A ansiedade pode manifestar-se como irritabilidade constante.
Muitas pessoas com ansiedade relatam tensão muscular crônica.
Dificuldades para dormir são comuns em transtornos de ansiedade.
Taquicardia, sudorese, tremores e problemas gastrointestinais são sintomas físicos frequentes.
Evitar situações que podem desencadear ansiedade é comum em transtornos de ansiedade.
A ansiedade, em muitos casos, pode ser gerenciada e tratada com sucesso, mas a ideia de “cura” pode variar dependendo do tipo de ansiedade, gravidade dos sintomas, fatores individuais e abordagem de tratamento.
O tratamento da ansiedade geralmente envolve uma abordagem multifacetada, incluindo tanto intervenções farmacológicas quanto não farmacológicas.
A terapia cognitivo-comportamental (TCC) é eficaz no tratamento de muitos transtornos de ansiedade, ajudando a identificar e modificar padrões de pensamento e comportamento.
Os medicamentos antidepressivos, como os inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS) e os inibidores da recaptação de noradrenalina e serotonina (IRNS), são frequentemente prescritos para ajudar a regular os desequilíbrios químicos no cérebro associados a esse transtorno.
Juntamente com as abordagens convencionais, as técnicas de neuromodulação não invasiva têm se consagrado como alternativas eficazes e promissoras para o tratamento da Ansiedade. Elas são aprovadas pelas principais agências reguladoras, tais como o FDA e agências européias.
Estas técnicas alteram a atividade elétrica ou magnética do cérebro, o que ajuda a regular o humor e reduzir os sintomas associados ao transtorno.
Embora ainda em estágios iniciais de pesquisa, a Neuromodulação não invasiva mostra potencial para complementar e até mesmo melhorar os resultados do tratamento para Ansiedade, oferecendo uma opção adicional para aqueles que não respondem adequadamente a outras formas de intervenção.
Práticas como mindfulness, meditação e respiração profunda podem ajudar a reduzir a resposta ao estresse.
Exercícios regulares, uma dieta equilibrada, sono adequado e a redução do consumo de substâncias como cafeína e álcool podem impactar positivamente a ansiedade.
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